No dia 27 de Setembro de 2008, Catarina Portas escrevia no P2, na sua crónica "Feira da Ladra", sobre as misteriosas portas azuis que nasciam de um dia para o outro nos prédios devolutos de Lisboa. Já anteriormente, numa outra crónica a 2 de Agosto, Catarina Portas se tinha referido às portas coloridas de azul Klein. (O International Klein Blue de Yves Klein). Catarina acabara de conhecer um dos autores, o Espanhol Eko Five “Olá. As portas azuis sou eu.” Sobre o azul Klein seriam posteriormente pintadas algumas frases de Fernando Pessoa “Sob o asfalto da razão sobrevive a lógica do sensível”, “Incompleto perfeito”, “Há incerteza deliciosa”, “Algo de bom vai acontecer os optimistas estão por perto”, “O destino apagou-se” ou “O fim é um bom princípio”. Na mesma semana, na revista «Time Out» podíamos ler em «República dos Corvos» (texto “O mistério das portas azuis”) que se trata de um projecto de arte pública chamado “Da Onda Magnética” da responsabilidade de Blai Mesa (de Espanha) e Verônica Volpato (do Brasil) que pretende chamar a atenção para os prédios devolutos da capital.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
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in Time Out 24-30 de Setembro de 2008
2 comentários:
Desculpa, mas o Eko Five não é as portas azuis. Ele fez a intervenção em uma das portas (a da Avenidade da Liberdade), e só.
O projeto foi concebio por mim e pelo Blai mesa, e executado por nós com a ajuda de amigos.
Em relação as frases, acho Lisboa, Pessoa e a Língua Portuguesa já nasceram poesia..Por isso nos inspiraram, mas as frases são nossas e não de Fernando Pessoa, são nossas.
é isso.
dá-lhe verónica. o seu a seu dono.
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