A esquina entre a Rua de São Lázaro e a Travessa do Hospital. Uma casa pombalina, um prédio oitocentista e uma fábrica do século XX. Em comum, a degradação e o proprietário.
Proprietário? Se respondeu Câmara Municipal de Lisboa, os nossos parabéns: acertou!
Se necessário fosse, uma imagem que simboliza o destino a que a CML condena parte do seu património: o lixo.
Na pior tradição de alguns proprietários privados, por descuido ou inércia, a CML tem o imóvel parcialmente vazio, com vidros partidos e janelas entreabertas, à mercê dos elementos, à espera da ruína.
A fachada ostenta a placa «Património Municipal», todavia a autarquia não conserva, não valoriza, não rentabiliza e não põe ao serviço da população o edifício a quem, em última instância, ele pertence.
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