O relvado central da Alameda da Universidade serve para tudo. Entretanto, os terrenos em redor, não calcetados, servem de parque de estacionamento selvagem. No Verão, poeira. No Inverno, lama. A Cidade Universitária claramente não foi projectada para tantos automóveis. Na altura, eram raros os alunos que tinham viatura própria - hoje, não é assim. A abertura da estação de Metro, que obviamente aplaudimos, teve um efeito colateral negativo: muitos dos que vêm de fora de Lisboa estacionam aqui o seu carro e vão de metropolitano para os seus empregos.
Não se deveria fazer um parque de estacionamento subterâneo, impedindo o parqueamento à superfície e refazendo o relvado? E, aproveitando as obras, porque não afundar as faixas rodoviárias laterais e juntar todas as faculdades (Direito, Letras, Psicologia) num imenso relvado? Já agora, ia-se um pouco atrás e juntava-se ainda a Cantina e o Estádio Universitário. Não é a isso que se chama um «campus»? Aquilo não foi construído como «Cidade Universitária»? Bem, depois de resolverem as trapalhadas do «Lisboagate» e da atribuição de casas à má-fila, agradecíamos que respondessem a estas perguntas estúpidas que a gente faz.
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