Mostrámos imagens do Bairro S. João de Brito. Mas vale a pena ver o que dizia a Câmara Municipal de Lisboa, em 25 de Junho de 2005:
Moradores do Bairro de São João de Brito realojados na Mata de Alvalade.
Cerca de 200 fogos vão ser construídos na Mata de Alvalade, em Lisboa, para realojar os residentes do Bairro de São João de Brito, ao abrigo de um protocolo assinado no dia 24 de Junho, entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação de Moradores do Bairro São João de Brito.
Esta cerimónia contou com a presença do presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, do vice-presidente, António Carmona Rodrigues, das vereadoras Eduarda Napoleão, do Licenciamento Urbanístico, e Helena Lopes da Costa, da Habitação Social.Este protocolo prevê a demolição do Bairro São João de Brito e realojamento dos moradores num tecido urbano consolidado na mesma freguesia (Extrema Sul da Mata de Alvalade) privilegiando os laços de vizinhança e a sua integração na cidade, retirando-os de uma área da cidade com graves problemas de poluição sonora dada a proximidade ao aeroporto.O autarca lisboeta, Pedro Santana Lopes, salientou que “o principal foi contar com a colaboração da Associação de todos vós, para se encontrar esta solução, um espaço, propriedade do Município, onde se possa construir habitação e um novo tempo de vida no qual se revejam. Todos contribuímos para isto”. “Quero agradecer aos moradores do Bairro São João de Brito a compreensão especial que tiveram para encontrar uma solução” acrescentou Santana Lopes. Joaquim Marques, presidente da Junta de Freguesia de São João de Brito, reafirmou o “motivo de satisfação de finalmente ter sido dado este passo. Hoje creio que está a ser dado um passo importante para a qualidade de vida das pessoas do Bairro de São João de Brito. Queria agradecer à Câmara Municipal de Lisboa o trabalho que, ao longo deste tempo, que não tem sido fácil, eu sei, mas que tem sido desenvolvido e que agora vai ter concretização mais rápida”.Maria de Fátima Agostinho, presidente da Associação de Moradores do Bairro São João de Brito, considerou este “dia de significativo simbolismo, para assinalar a conclusão de um projecto que, chegada a esta hora, se pode considerar de maravilhoso deslumbramento perante a perspectiva de um futuro mais risonho para a população do nosso bairro”.O Bairro São João de Brito é uma área urbana de génese ilegal (AUGI), com graves problemas de poluição sonora dada a proximidade ao aeroporto, cuja existência remonta à década de 70, não obstante ter tido a colaboração do Município através da cedência de terrenos pela Câmara em regime de ocupação e de construção feitos pelos próprios, atendendo à conjuntura sócio-económica das famílias, principalmente oriundas de Angola. No final de 2001 este bairro foi objecto de realojamento na zona de Chelas. Este bairro ilegal tem uma Associação de Moradores constituída desde os anos 90, que negociou, nesse período junto dos serviços municipais, o seu modelo de realojamento.A proposta prevê a construção de cerca de 200 fogos, na Extrema Sul da Mata de Alvalade dando resposta à operação de realojamento do Bairro S. João de Brito, sendo ainda proposta uma área de equipamento a construir. As novas habitações resultarão de uma investimento concertado, entre financiamentos públicos (recurso ao PER/INH) e privados (capitais próprios), dado esta população ter sido recenseada no âmbito PER.
Esta cerimónia contou com a presença do presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, do vice-presidente, António Carmona Rodrigues, das vereadoras Eduarda Napoleão, do Licenciamento Urbanístico, e Helena Lopes da Costa, da Habitação Social.Este protocolo prevê a demolição do Bairro São João de Brito e realojamento dos moradores num tecido urbano consolidado na mesma freguesia (Extrema Sul da Mata de Alvalade) privilegiando os laços de vizinhança e a sua integração na cidade, retirando-os de uma área da cidade com graves problemas de poluição sonora dada a proximidade ao aeroporto.O autarca lisboeta, Pedro Santana Lopes, salientou que “o principal foi contar com a colaboração da Associação de todos vós, para se encontrar esta solução, um espaço, propriedade do Município, onde se possa construir habitação e um novo tempo de vida no qual se revejam. Todos contribuímos para isto”. “Quero agradecer aos moradores do Bairro São João de Brito a compreensão especial que tiveram para encontrar uma solução” acrescentou Santana Lopes. Joaquim Marques, presidente da Junta de Freguesia de São João de Brito, reafirmou o “motivo de satisfação de finalmente ter sido dado este passo. Hoje creio que está a ser dado um passo importante para a qualidade de vida das pessoas do Bairro de São João de Brito. Queria agradecer à Câmara Municipal de Lisboa o trabalho que, ao longo deste tempo, que não tem sido fácil, eu sei, mas que tem sido desenvolvido e que agora vai ter concretização mais rápida”.Maria de Fátima Agostinho, presidente da Associação de Moradores do Bairro São João de Brito, considerou este “dia de significativo simbolismo, para assinalar a conclusão de um projecto que, chegada a esta hora, se pode considerar de maravilhoso deslumbramento perante a perspectiva de um futuro mais risonho para a população do nosso bairro”.O Bairro São João de Brito é uma área urbana de génese ilegal (AUGI), com graves problemas de poluição sonora dada a proximidade ao aeroporto, cuja existência remonta à década de 70, não obstante ter tido a colaboração do Município através da cedência de terrenos pela Câmara em regime de ocupação e de construção feitos pelos próprios, atendendo à conjuntura sócio-económica das famílias, principalmente oriundas de Angola. No final de 2001 este bairro foi objecto de realojamento na zona de Chelas. Este bairro ilegal tem uma Associação de Moradores constituída desde os anos 90, que negociou, nesse período junto dos serviços municipais, o seu modelo de realojamento.A proposta prevê a construção de cerca de 200 fogos, na Extrema Sul da Mata de Alvalade dando resposta à operação de realojamento do Bairro S. João de Brito, sendo ainda proposta uma área de equipamento a construir. As novas habitações resultarão de uma investimento concertado, entre financiamentos públicos (recurso ao PER/INH) e privados (capitais próprios), dado esta população ter sido recenseada no âmbito PER.
1 comentário:
Lindos meninos!!!
Quando querem, deixam-se de lérias e centram as questões de forma correcta.
Sei muito bem que é uma citação, que mesmo assim poderá, em si mesma, conter a dose de ironia qb... mas deixa a quem lê a possibilidade de interpretar.
Até porque... "o homem não tem acesso ao real em si, à realidade ontológica das coisas, mas apenas a representação do real. Nós não conhecemos a natureza dos objectos em si mesmos, apenas o modo como os percebemos, modo esse que nos é peculiar. Por exemplo, um homem percepciona o mundo de uma forma diferente dos morcegos. Os homens captam imagens, os morcegos registam ecos de sonar. Os homens vêem cores, os cães olham a preto e branco. Os homens captam imagens, as cobras sentem temperaturas. Nenhuma forma é mais verdadeira do que a outra. São todas diferentes. Nenhuma capta o real em si e todas apreendem diferentes representações do real." (citação de "O codex 632", de José Rodrigues dos Santos, a propósito de "A Crítica da Razão Pura" de Immanuel Kant).
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