Há precisamente uma semana, choveu em Lisboa.
Uns quinze, vinte minutos de chuva intensa.
Algumas zonas, como a Praça de Espanha ou Sete Rios, mergulharam no caos.
Nós mostrámos o caos.
Estas são imagens tiradas minutos antes da chuvada.
Ninguém adivinhava o que, pouco depois, aconteceria.
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Ninguém poderia adivinhar.
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Aliás, é esse o mal, resolvem-se as coisas por adivinhação.
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Ninguém tinha limpo as saídas de águas, onde se acumulavam folhas de Outono.
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Teria sido tão fácil evitar tantos prejuízos.
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Quem vai a caminho da Praça de Espanha não vai descansado.
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A luz é linda, o sol rasante.
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Mas e se de repente começar a chover?
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A rapidez com que tudo aconteceu, mas também a rapidez com que as àguas desapareceram, mostra que tudo poderia ter sido evitado a tempo e horas.
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Para a próxima, se vir nuvens no horizonte, não saia de casa.
1 comentário:
"A rapidez com que tudo aconteceu, mas também a rapidez com que as àguas desapareceram, mostra que tudo poderia ter sido evitado a tempo e horas."
Prova de forma insofismável que tudo está preparado para situações normais...
Prova que esta (e todas as cidades do mundo) não está preparado para situações que as alterações climáticas têm provocado...
Prova que uma rede de drenagem preparada para "engolir", p.e., num determinado ponto 5 m3/segundo não consegue, não está preparada para isso, não é possível material nem matemáticamente, suportar, por hipótese, 15 m3/segundo, para não exagerar...
Prova que parando de chover e aguardando o tempo adequado (uma simples equação matemática resolve o pretenso desleixo) a água escoa de imediato...
O que vem provar que as sarjetas e sumidouros estavam limpas e desobstruídas e que só a "agonia" de ter que "beber" tudo ao mesmo tempo provocou (e vai continuar a provocar..) o "afogamento"...
Fica igualmente provado a inutilidade das caixas de comentários... ou não se lê o que se escreve, ou se é maldoso ou ignorante. E no entanto, com mais ou menos acentos, com falta aqui ou ali de vírgulas, independentemente do Acordo Ortográfico, todos nos expressamos na mesma língua...
Prova por último que o "pretenso" humor aqui usado não é a arma de inteligência que se pretendia.
Aqui (ou em qualquer outra cidade do mundo) quando vir notícias de inundações, como referi no comentário anterior, vou continuar cínicamente (e humoristicamente, na vossa opinião) a pensar que não limparam as sarjetas.
Á margem da questão... Como já afirmei, sou "blogger" há quase 5 anos e nunca postei tanto comentário como aqui nem com esta frequência... sinal que a asneiras aqui ditas motivam-me tanto a mim, quanto o miserabilismo a estes verdadeiros...Cidadãos de Lisboa.
(A Coisa do Restelo)
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