Na sua sede, na Rua do Ouro, o Banco de Portugal encontrou uma forma de instalar os ares condicionados que, apesar de tudo, é a que menos agride a estética do edifício.
Já a EPAL, no seu edifício-sede, na Avª da Liberdade...
Vários tipos de ares condicionados, fios à vista, degolando bustos de figuras famosas.
Miguel Ângelo.
João de Barros.
Cuvier.
Shakespeare.
Feliciano de Castilho.
Rousseau.
A EPAL orgulha-se - e tem algumas razões para isso - de defender o património. Tem um museu e tudo. Segundo a directora do Museu da EPAL, «a identidade do Museu junta-se à identidade da EPAL e de Portugal constituindo-se como parte da nossa cultura e como mensageiro desse espírito, do nosso conhecimento e do pensamento.A identidade desempenha um papel fundamental na configuração do mundo e na construção do eu do ser humano» (http://museudaagua.epal.pt/museudaagua/). Bonitas palavras, sim senhora. Mas não devíamos todos pedir à EPAL que olhasse para o exemplo do Banco de Portugal. Sugerimos o uso do endereço: atendimento@epal.pt
2 comentários:
Bem....nem uma, nem a outra! Porque: No edifício da EPAL, retiram-se os caixotes, e fica com o seu esplendor de outrora. No outro, retiram-se os caixotes, e fica o edifício cheio de buracos.
Existem outras soluções....estas pertencem ambas ao século passado.
Ao caminhar pela Av. da República quase que fico cego com as agressões a que sou submetido, quer olhe para um lado quer para o outro, em todo o lado ar-condicionados chacinam fachadas! Desfiguram no seu conjunto uma avenida projectada para ser um Boulevard transformada numa via rápida, num qq IC ou A.
Estudo no ISCTE e a passagem diária por Entre-campos + o vislumbre da Av. da República + o vazio/entulho que é agora o terreno da feira popular... uff. É um triste fado cantado 14H/dia.
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