segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Jardim Japonês de Lisboa.


Jardim Japonês em Lisboa. Plantação da primeira cerejeira.
A primeira cerejeira do Jardim Japonês de Lisboa foi plantada pelo presidente da Câmara Municipal, Carmona Rodrigues, e pelo Embaixador do Japão em Portugal no dia 27 de Setembro. O jardim será inaugurado em Março de 2005 quando as 461 árvores, uma por cada ano de amizade entre os dois países, florirem.




A construção deste jardim à beira do Tejo foi objecto de um protocolo assinado no passado dia 29 de Julho, entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Administração do Porto de Lisboa e a Associação de Amizade Portugal-Japão. O jardim ocupará uma área total de 5.975 m2, a jusante do Museu de Arte Popular, em Belém.




Para além de considerar que “um jardim é a melhor forma de celebrar as longas tradições de amizade entre os dois países”, o presidente da CML enalteceu o simbolismo da iniciativa como “mais uma prova do empenho da Administração do Porto de Lisboa no relacionamento com a autarquia” e considerou o projecto “a melhor forma de honrar a vocação universal do nosso país e da nossa cidade”.



Para o Embaixador do Japão o significado mais relevante do projecto é “mostrar a vocação dos dois povos para a paz” e o presidente da Associação de Amizade Portugal – Japão, responsável pela construção do jardim, disse querer construir “um espaço de lazer que assinale a ligação de amizade entre os dois países”.

3 comentários:

Ana Assis Pacheco disse...

Já aqui se comentou que a cerejeira não sobrevive num terreno à beira-mar, ou num terreno na foz de um rio, como é o caso deste ajardinado em Belém.

Talvez não seja por acaso que as nossas cerejeiras tenham sido plantadas há muitos anos no interior do país.

Resta saber a opinião dos especialistas na matéria, como os PAISAGISTAS, que ainda não deram sinal de vida neste blogue...

Julio Amorim disse...

"....um jardim é a melhor forma de celebrar as longas tradições de amizade entre os dois países”

Se este "jardim" fosse em Tóquio, alguém acredita que ele chegasse a este estado? Pois...é, isto é um insulto ao que se pretende homenagear. Neste caso, um insulto ao Japão, assim como o Pavilhão dos Desportos, se tornou um insulto ao Carlos Lopes. Nem para homenagens já servimos !!!! Bolas...que cambada de incompetentes.

Ana Assis Pacheco disse...

Tem razão caro Júlio.
Somos mesmo uma cambada...

Há 500 anos, mais ou menos, quando os portugueses chegaram a Nagasaki, chamaram-nos "Namban".

Eu acho que passados todos esses séculos, continuamos Namban...
É uma pena evoluir-se tão devagar...