quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Contradições.


Santa Apolónia.

3 comentários:

➔ Sill Scaroni disse...

Olá !
Estive na Europa em julho (Itália e Espanha) e vi muitos lugares considerados " patrimônios da Humanidade" completamente abandonados e em degradação.
Na Itália o caso é caótico.
Tive a sensação que as pessoas estão como anestesiadas.
Que pena que Lisboa está na mesma situação.

O velho do Restelo disse...

Ora aí está, amiga Sill...como M. Luther King disse - "Não são as vozes dos maus que me preocupam, mas sim o silêncio dos bons"

A ideia que muitas vezes é transmitida nestes espaços é catastrofista, parcial e incorrecta.

Dá sempre a impressão que como a culpa não pode morrer solteira... será sempre de atirar a pedra ao alvo maior (mais fácil e óbvio, também) - a CML.
Isto daria um tratado.

Lisboa, por mais que se queira... não está nessa situação. Há coisas que talvez não estejam bem, mas não está tudo mal como se quer fazer crer.
Nós portugueses (e lisboetas, claro...) adoramos o fado do desgraçadinho. Damos de nós uma ideia miserabilista. Adoramos criticar mas poucos são os que se dispõem a arregaçar as mangas.
Cultivamos de nós a ideia de sermos os piores em tudo... deliramos com exitos desportivos mas no fundo estamos prontos a ficar roídos de inveja do sucesso do trabalho dessas pessoas.

Ainda não percebemos que no dicionário "sucesso" vem só depois de "trabalho". Infelizmente!

Embora a visita aqui não seja a mais esclarecedora, há que dizer que parte do património e espaços aqui mostrados é, com probabilidade altíssima, privado.

Os comportamentos aqui mostrados são de HABITANTES, UTENTES e COMERCIANTES da cidade.

Ora, para se ter uma cidade sustentável, conservada e asseada, além da inevitável educação e respeito escrupuloso de cada um dos seus membros é necessário que todos tentem remar para o mesmo lado.
Como venho dizendo, não basta mostrar o que está mal... e deixar a outrem a "interpretação" da situação.
Sem dados de avaliação a "interpretação" tende a ser errada.
Acresce que como a classe política pega de "empurrão" quer da comunicação social, quer por espaços como este... comete, por isso, o equívoco de tomar a nuvem por Juno, correr atrás de uma ideia popularucha que se dissemina (e muitas vezes faz escola como consensual) e intervir casuisticamente onde deveria haver análise, planeamento e acção.
Também é óbvio que os políticos, regra geral, ouvem sempre os "yesmen" porque odeiam quem os contrarie. Ficam babados quando ouvem de outrem a "verdade" que querem ouvir!

Sabemos que os políticos "sobrevivem" á custa destas opiniões parciais, da opinião publicada, da opinião consensual... porque o tempo é crucial.
O busílis da questão é que depressa e bem...

Há que ganhar de todos os factos algum distanciamento que permita avaliar com clareza a situação.

Ana Assis Pacheco disse...

Ah ganda velhote !
É assim mesmo !
Devo dizer que concordo bastante com as suas palavras, caro velhote.
Há uma tareia óbvia neste blogue ao Costinha e sua CML.
Mas, a CML já foi de outros e de facto, daria um tratado a história deste município.
O Costinha foi para lá atirado, é óbvio.
Mas os lisboetas, vivem em Lisboa, porque sim.
E já que vivem em Lisboa, estraguem-na um bocadinho menos.
Talvez os bloguistas andem entre o público e o privado, baralhados com o que é de quem.
As críticas chovem em todas as direcções, mas parece exigir-se mais da CML do que dos munícipes.
Está bem observado, ó velhote !
A culpa não é sempre do outro, neste caso do Estado.
Boa boa velhote !