Não percebo essa vossa sanha burguesa, estrangeirada e republicana contra as Marquises. Eu adoro meter-me dentro de uma Marquise num domingo à tarde para sentir o calor aconchegante de uma sauna. Se estiver coberta com dois dedos de espessura de pó, móveis para colocar abandonados junto ao ecoponto, um molho de revistas Nova Gente e Caras, uma cadeira partida e duas bandeiras de Portugal made in china, estou em casa...
Agora vou-vos cantar mais um fadinho:
É numa rua bizarra A marquise da Mariquinhas Tem na sauna uma guitarra E alumínios com tabuinhas
Também acho ! Vivam as marquises ! Vivam as saunas ! Mas se puderem ser vividas em separado, melhor ainda. Eu cá, em podendo, que ainda não pude, tinha ambas as coisas. Assim, faço sauna no lugar errado. E leio à luz do grande envidraçado embrulhada num cobertor no Inverno ! Quem fez a minha gaiola fingiu que não sabia da existência de vidros duplos, e de caixilhos com corte térmico... Quem fez essas excelentes gaiolas da Ave. EUA fê-las a pensar num ar puro, que não é o que paira agora em Lisboa... Assim, as varandas quase não podem ser usadas. Que cada um faça a sua marquise numa das melhores gaiolas de Lisboa e do país, é que também, nunca ninguém imaginou. Nem a boa arquitectura se salva com pássaros destes, que nunca saem da gaiola para a admirar por fora... E repito: FAÇAM-SE MARQUISES SIM MAS LOGO DESDE O PRINCÍPIO NO PROJECTO DE ARQUITECTURA E BEM FEITAS SE FAZ FAVOR E agora vou-me embora, levo outra vez os sprays. Fiquem bem.
As marquises deixam-me triste! Revelam a incapacidade de comunicar com o vizinho e de "nos estarmos" a fechar cada vez mais, independentemente das aparências. Exitem prédios tão bonitos que têm sido completamente vandalizados, pelo preço de mais uns metros quadrados para a sala... Fico mesmo triste com tanta marquise HORRIVEL neste país. Ao menos em espenha vazem-no mas com gosto, com ferro preto e cheio de "jeitos".
3 comentários:
Não percebo essa vossa sanha burguesa, estrangeirada e republicana contra as Marquises. Eu adoro meter-me dentro de uma Marquise num domingo à tarde para sentir o calor aconchegante de uma sauna. Se estiver coberta com dois dedos de espessura de pó, móveis para colocar abandonados junto ao ecoponto, um molho de revistas Nova Gente e Caras, uma cadeira partida e duas bandeiras de Portugal made in china, estou em casa...
Agora vou-vos cantar mais um fadinho:
É numa rua bizarra
A marquise da Mariquinhas
Tem na sauna uma guitarra
E alumínios com tabuinhas
Também acho !
Vivam as marquises !
Vivam as saunas !
Mas se puderem ser vividas em separado, melhor ainda.
Eu cá, em podendo, que ainda não pude, tinha ambas as coisas.
Assim, faço sauna no lugar errado. E leio à luz do grande envidraçado embrulhada num cobertor no Inverno !
Quem fez a minha gaiola fingiu que não sabia da existência de vidros duplos, e de caixilhos com corte térmico...
Quem fez essas excelentes gaiolas da Ave. EUA fê-las a pensar num ar puro, que não é o que paira agora em Lisboa...
Assim, as varandas quase não podem ser usadas.
Que cada um faça a sua marquise numa das melhores gaiolas de Lisboa e do país, é que também, nunca ninguém imaginou.
Nem a boa arquitectura se salva com pássaros destes, que nunca saem da gaiola para a admirar por fora...
E repito:
FAÇAM-SE MARQUISES
SIM
MAS LOGO DESDE O PRINCÍPIO
NO PROJECTO DE ARQUITECTURA
E BEM FEITAS
SE FAZ FAVOR
E agora vou-me embora, levo outra vez os sprays.
Fiquem bem.
As marquises deixam-me triste! Revelam a incapacidade de comunicar com o vizinho e de "nos estarmos" a fechar cada vez mais, independentemente das aparências.
Exitem prédios tão bonitos que têm sido completamente vandalizados, pelo preço de mais uns metros quadrados para a sala...
Fico mesmo triste com tanta marquise HORRIVEL neste país. Ao menos em espenha vazem-no mas com gosto, com ferro preto e cheio de "jeitos".
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