No âmbito das comemorações do seu 10º aniversário, a Expo 98 tem o prazer de convidar Vª Exª para a inauguração da exposição fotográfica «VIRTUALÍSSIMOS» («Como estaria o Trancão sem a Expo?»). A mostra, patente ao público até ao próximo dia 19 de Setembro, pretende revelar, através de imagens virtuais desenhadas por computador, como se encontraria hoje a zona da Expo 98 se acaso esta grandiosa Exposição Internacional não tivesse sido realizada. Alguns exemplos do trabalho de reabilitação de uma área degradada de Lisboa oriental evidenciam bem a mais-valia obtida e o excepcional retorno dos investimentos realizados. Valeu a pena. A exposição VIRTUALÍSSIMOS está aberta ao público no Pavilhão da Realidade Virtual, de segunda a sexta, das 10h às 18h30, encerrando apenas aos dias úteis. Alguns exemplos do que seria a Lisboa oriental sem a Exposição Internacional de 1998:
GILIXO (40mm x 35mm, em alta resolução) - antes da Expo 98, o lixo acumulava-se junto a uma zona degradada da cidade de Lisboa. A Expo resolveu o problema. Aposta ganha, melhor Lisboa.
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AQUELE ABRAÇO! (900mm x 35oomm, em resolução de 3450 pixels) - antes da Expo 98, o Gil, adolescente problemático de Cabo Ruivo, preparava-se para mergulhar no mundo da toxicodependência e da pequena criminalidade de rua. Graças à Expo 98, a família Gil foi resgatada do flagelo da droga. Sem braços, Gil deixou de poder injectar-se nas veias. Por isso, está feliz na sua nova casa e refez a vida. «Saí de um poço sem luz graças aos senhores administradores da Expo», confessa, emocionado. Ei-lo junto aos seus três filhos: Thomaz Gil, Lourenço Gil e Bernardo Gil. De costas, Martim Gil, mais espigadote. O pai Gil (de seu nome próprio, Gilberto) manda a todos os criadores da Expo 98 AQUELE ABRAÇO! Gil está comovido.
AQUELE ABRAÇO! (900mm x 35oomm, em resolução de 3450 pixels) - antes da Expo 98, o Gil, adolescente problemático de Cabo Ruivo, preparava-se para mergulhar no mundo da toxicodependência e da pequena criminalidade de rua. Graças à Expo 98, a família Gil foi resgatada do flagelo da droga. Sem braços, Gil deixou de poder injectar-se nas veias. Por isso, está feliz na sua nova casa e refez a vida. «Saí de um poço sem luz graças aos senhores administradores da Expo», confessa, emocionado. Ei-lo junto aos seus três filhos: Thomaz Gil, Lourenço Gil e Bernardo Gil. De costas, Martim Gil, mais espigadote. O pai Gil (de seu nome próprio, Gilberto) manda a todos os criadores da Expo 98 AQUELE ABRAÇO! Gil está comovido.
LUZ NO TÚNEL ou CANAL ORIGINAL (70000mm x 3500mm, em alta resolução gráfica) - antes da realização da Expo 98, a região de Lisboa oriental encontrava-se repleta de equipamentos obsoletos e inúteis, que não serviam a população das áreas envolventes. O famoso T.T. (Túnel do Trancão) destinava-se apenas, fazendo jus ao nome, à prática de actos viciosos e contra a natureza. A partir de agora, a reconversão do T.T. criou um espaço de lazer de tipo familiar, apto para piqueniques com cunhados vindos de propósito da região de Amarante para perguntar quanto ganhamos por ano, para jogos de «frisbee» entre pais divorciados e filhos com acne viciados no onanismo, para suecadas e biscas-lambidas entre os reformados da zona, para ternurentas desavenças conjugais sobre a beleza comparada de George Clooney e de Sónia Araújo e, enfim, para um sem-número de outras actividades de recreio em que a imaginação dos lisboetas (os chamados «alfacinhas») é sempre muito fértil.
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MARINA MITO (70000mm x 3500mm, em alta resolução gráfica com placa de som a 678 Mgh) - se não existisse a Expo 98, Lisboa não disporia hoje de uma das mais modernas marinas para os barcos de recreio e as embarcações de curto, médio e médio-longo curso que todos os dias aportam com alegria ao Mar da Palha. Graças à Expo 98, Lisboa é actualmente um pólo de projecção internacional das actividades náuticas, tendo sido escolhida para a realização da «America's Cup» na sua edição de 2079.
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DALAI LAMA ou A CADEIRA BANHEIRA (40mm X 578mm, a 678 MPG, com apoio de XP-5476, em prata) - antes da Expo 98, as margens do celebrado Tejo eram um acumular de lama e lodo. A despoluição do rio e afluentes (de novo, o inevitável Trancão) tornou as águas fluviais tão apetecíveis que até as cadeiras de repouso não dispensam um breve mergulho de final da tarde. Se acaso não existisse a Expo, o lixo acumular-se-ia junto ao mais belo rio da Europa Ocidental, envergonhando Portugal no seio de uma União cada vez mais competitiva, coesa, vigorosa e porreira, pá. Eis uma pálida imagem do que seria Lisboa sem os investimentos feitos na Expo 98 que, com inteira justiça, comemora em 2008 o seu décimo aniversário. Uma aposta ganha.
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À PALA (7657mm X 8007mm, mas lá dentro não dá para nada) - a Expo permitiu colocar Lisboa nas rotas da arquitectura internacional de prestígio, competindo com grandes capitais da contemporaneidade como a Bobadela, a Cruz de Pau e a Quinta do Conde. À inconfundível beleza da pala de Siza («Siza's Pale», de acordo com as prestigiadas revistas «Procul Harum» e «Architectural Bimbo's») associa-se a multifuncionalidade e vastidão do edifício. Muito solicitado, o antigo Pavilhão de Portugal notabiliza-se como palco de grandes eventos nacionais e internacionais, com realce para o inolvidável concerto «Dino Meira - Unplugged» e a célebre final de hóquei amador «Taça Louis Braille» entre o Moscavide, SA e o Chelas, SGPS. A decisão deste histórico encontro, como é sabido, encontra-se entregue à justiça desportiva internacional (Tribunal Penal de Haia) desde 14 de Março de 2002.
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MONTE CASSINO (76mm X 007mm, sai sempre prémio, ó freguês) - a zona onde hoje se encontra a Expo 98 era, todos o sabem, um local tristemente conhecido pelo jogo clandestino e actividades conexas, como a agiotagem, o piano-forte e a música barroca de câmara. Graças à Expo 98, a edificação do Pavilhão do Futuro permite aos portugueses perceberem que, mais do que num país, vivem num gigantesco casino, com múltiplos espectáculos de variedades e actividades lúdicas de entretenimento, dos quais se destacam, por mais recentes, o colorido «carjacking», o chocarreiro sequestro bancário, o patusco esticão na octogenária, o pachorrento abuso de menores e as inofensivas «opas hostis». Este, sim, é o verdadeiro Pavilhão de Portugal.
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À PALA (7657mm X 8007mm, mas lá dentro não dá para nada) - a Expo permitiu colocar Lisboa nas rotas da arquitectura internacional de prestígio, competindo com grandes capitais da contemporaneidade como a Bobadela, a Cruz de Pau e a Quinta do Conde. À inconfundível beleza da pala de Siza («Siza's Pale», de acordo com as prestigiadas revistas «Procul Harum» e «Architectural Bimbo's») associa-se a multifuncionalidade e vastidão do edifício. Muito solicitado, o antigo Pavilhão de Portugal notabiliza-se como palco de grandes eventos nacionais e internacionais, com realce para o inolvidável concerto «Dino Meira - Unplugged» e a célebre final de hóquei amador «Taça Louis Braille» entre o Moscavide, SA e o Chelas, SGPS. A decisão deste histórico encontro, como é sabido, encontra-se entregue à justiça desportiva internacional (Tribunal Penal de Haia) desde 14 de Março de 2002.
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MONTE CASSINO (76mm X 007mm, sai sempre prémio, ó freguês) - a zona onde hoje se encontra a Expo 98 era, todos o sabem, um local tristemente conhecido pelo jogo clandestino e actividades conexas, como a agiotagem, o piano-forte e a música barroca de câmara. Graças à Expo 98, a edificação do Pavilhão do Futuro permite aos portugueses perceberem que, mais do que num país, vivem num gigantesco casino, com múltiplos espectáculos de variedades e actividades lúdicas de entretenimento, dos quais se destacam, por mais recentes, o colorido «carjacking», o chocarreiro sequestro bancário, o patusco esticão na octogenária, o pachorrento abuso de menores e as inofensivas «opas hostis». Este, sim, é o verdadeiro Pavilhão de Portugal.
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1 comentário:
Visitei um par de vezes a Expo 98 durante o evento. Na altura li qualquer coisa do género que a Expo era aquilo que os portugueses gostariam de ser, respeitadores do espaço urbano, educados, civilizados, asseados... Bem 10 anos depois revelamo-nos e afinal de urbanos temos muito pouco.
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