quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A casa de Amália. Estranha forma de homenagem.



Numa típica rua de Lisboa, a casa onde nasceu Amália da Piedade Rebordão Rodrigues.



Para quem não saiba, no pátio desta casa nasceu Amália Rodrigues. E, para quem também não saiba, a porta de alumínio é autêntica e da época. Da época em que foi colocada, evidentemente.




Mas para quem ainda duvide, a placa diz que nesta casa veio ao mundo Amália Rodrigues. Aquelas portas viram nascer a imortal cantadeira.



Entremos então na casa onde, dizem as placas, nasceu Amália Rodrigues...



A caixa de correio do nº 84 (canto superior direito) encontra-se, como se vê na imagem, a abarrotar de correspondência. São cartas e postais. São cartas e postais para Amália. E também, claro, um bocadito de publicidade não solicitada.



Sim, viandantes, foi esta a escada que conduziu Amália ao estrelato. Naqueles degraus de alumínio, tantas e tantas vezes se elevou a Voz agora eternamente panteonizada.


Povo que Lavas no Tanque, de Pedro Homem de Mello, constitui, como é sabido, um dos maiores sucessos de Amália Rodrigues.





Daqui olhava a pequenita Amália o infindo firmamento. O céu que nos protege. E onde, um dia, também ela brilharia como uma estrela de projecção internacional.

Em suma, Senhores, se esta é a casa onde nasceu Amália, se até lhe meteram duas placas na porta, não haveria razões para maior cuidado?

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