quinta-feira, 14 de abril de 2011

Velha e Vazia.

Lisboa está cada vez mais velha e vazia, um cenário que destoa do resto da região Sintra, Seixal, Vila Franca de Xira, Moita e Mafra são os concelhos mais jovens, diz o primeiro relatório anual do Observatório Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Cláudia Sobral in Publico Lisboa é uma cidade de gente cada vez mais velha e mais vazia, a que mais população tem perdido na região. Pelo contrário, nos municípios que a envolvem, o crescimento demográfico foi “bastante acentuado na última década”, conclui o primeiro relatório anual do Observatório Regional de Lisboa e Vale do Tejo, ontem divulgado. A população residente na Região de Lisboa (Grande Lisboa e Península de Setúbal) cresceu 6,35 por cento entre 2000 e 2009 – mais do que a média nacional de 3,73 por cento, muito devido ao aumento de 11,69 por cento da população na península de Setúbal. Em parte graças aos imigrantes, que têm contrariado as “pesadas tendências de envelhecimento. Os concelhos mais jovens de toda a região de Lisboa e Vale do Tejo são Sintra, Seixal, Vila Franca de Xira, Moita e Mafra, revela o relatório, que tem como objectivo acompanhar as dinâmicas da região, ao agregar indicadores sociais, territoriais e económicos dispersos. Já “a maior perda demográfica” registou-se precisamente na capital, com um decréscimo de 15,58 por cento. Ao nível das infra-estruturas, o relatório alerta para o atraso na cobertura de todo o território por estações de tratamento de águas residuais, com problemas que “persistem em diversos municípios”. E, do ponto de vista global, “já se evidencia uma suficiente dotação de equipamentos de saúde e ensino” na região. O poder de compra tem aumentado na região e é no Montijo e na Azambuja que se registam as maiores subidas, informa o relatório, que refere uma “evolução negativa” ao nível do sector empresarial na região, com uma “taxa de sobrevivência das empresas inferior à média do continente”. Já o sector turístico, lê-se, tem-se afirmado como “uma das grandes fontes de riqueza da região”. Em 2009, 24 por cento das dormidas do país foram na Grande Lisboa. (in Público).

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