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80 idosos vítimas de maus tratos na região de Lisboa.
Almada e Barreiro foram as cidades com índices mais altos
Em 2009, oitenta idosos foram vítimas de maus tratos no distrito judicial de Lisboa. Almada é o concelho com mais casos (24), seguido do Barreiro, com 15 queixas, e Ponta Delgada e Torres Vedras, com oito investigações em curso cada um.
O distrito judicial de Lisboa é ainda composto pelos concelhos de Angra do Heroísmo, Caldas da Rainha, Cascais, Funchal, Amadora, Mafra, Sintra, Lisboa, Loures, Oeiras e Vila Franca. No ano de 2009, segundo dados fornecidos ao DN pela própria procuradoria, apenas Caldas da Rainha, Cascais, Oeiras, Amadora, Sintra e Mafra não registaram queixas de maus tratos a vítimas com mais de 65 anos.
O que não significa necessariamente que este tipo de crime não tenha sido cometido. Mas sim que simplesmente não houve queixa.
Em Janeiro de 2008, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro pediu às procuradorias distritais de Lisboa, Porto, Évora e Coimbra que alertassem as autarquias, juntas de freguesia e serviços da Segurança Social , para denunciarem estes casos à medida que fossem tendo conhecimento.
O PGR garantiu na altura que recebia centenas de faxes e cartas a denunciar essas situações. Como se trata de crime público nos casos mais graves - se estivermos perante ofensas corporais graves ou mesmo homicídio, que não estão dependentes de queixa por parte das vítimas - Pinto Monteiro pedia que houvesse uma atenção redobrada dessas instituições face a esta realidade.
"Não há nenhuma crítica que me faça desistir do meu caminho", garantia Pinto Monteiro em Janeiro de 2008, em que revelava que a violência nas escolas e contra idosos iria ser prioridade. O PGR garantiu ainda que os casos que envolvem idosos são pouco denunciados, "razão pela qual é necessá- rio e urgente tomar medidas".
Mas de que tipo de situações falamos? Quando se pensa em violência contra idosos, a tendência é pensar em espancamentos, torturas, privações e aprisionamento - esta última uma situação muito comum, aliás.
Mas, para além destas, existem muitos outros casos de violência que são complexos, de difícil diagnóstico. Muitas vezes é "apenas" negligência dos próprios filhos, ou pequenas agressões físicas por falta de paciência.
Em Espanha, em Novembro, um filho foi condenado a dois anos de prisão por ter deixado de medicar o pai durante meses, que sofria de Alzheimer.
Almada e Barreiro foram as cidades com índices mais altos
Em 2009, oitenta idosos foram vítimas de maus tratos no distrito judicial de Lisboa. Almada é o concelho com mais casos (24), seguido do Barreiro, com 15 queixas, e Ponta Delgada e Torres Vedras, com oito investigações em curso cada um.
O distrito judicial de Lisboa é ainda composto pelos concelhos de Angra do Heroísmo, Caldas da Rainha, Cascais, Funchal, Amadora, Mafra, Sintra, Lisboa, Loures, Oeiras e Vila Franca. No ano de 2009, segundo dados fornecidos ao DN pela própria procuradoria, apenas Caldas da Rainha, Cascais, Oeiras, Amadora, Sintra e Mafra não registaram queixas de maus tratos a vítimas com mais de 65 anos.
O que não significa necessariamente que este tipo de crime não tenha sido cometido. Mas sim que simplesmente não houve queixa.
Em Janeiro de 2008, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro pediu às procuradorias distritais de Lisboa, Porto, Évora e Coimbra que alertassem as autarquias, juntas de freguesia e serviços da Segurança Social , para denunciarem estes casos à medida que fossem tendo conhecimento.
O PGR garantiu na altura que recebia centenas de faxes e cartas a denunciar essas situações. Como se trata de crime público nos casos mais graves - se estivermos perante ofensas corporais graves ou mesmo homicídio, que não estão dependentes de queixa por parte das vítimas - Pinto Monteiro pedia que houvesse uma atenção redobrada dessas instituições face a esta realidade.
"Não há nenhuma crítica que me faça desistir do meu caminho", garantia Pinto Monteiro em Janeiro de 2008, em que revelava que a violência nas escolas e contra idosos iria ser prioridade. O PGR garantiu ainda que os casos que envolvem idosos são pouco denunciados, "razão pela qual é necessá- rio e urgente tomar medidas".
Mas de que tipo de situações falamos? Quando se pensa em violência contra idosos, a tendência é pensar em espancamentos, torturas, privações e aprisionamento - esta última uma situação muito comum, aliás.
Mas, para além destas, existem muitos outros casos de violência que são complexos, de difícil diagnóstico. Muitas vezes é "apenas" negligência dos próprios filhos, ou pequenas agressões físicas por falta de paciência.
Em Espanha, em Novembro, um filho foi condenado a dois anos de prisão por ter deixado de medicar o pai durante meses, que sofria de Alzheimer.
(in «Diário de Notícias»).
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