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Esta imagem é mais importante do que parece. Já tínhamos mostrado aqui que, na Rua da Academia das Ciências, os proprietários de um imóvel, para evitar a grafitagem, tinham mandado fazer uma bonita pintura mural. Há a ideia de que os grafiteiros não estragam o trabalho alheio. Afinal, é tudo «street art», não é? O Cézanne não pintava em cima de telas do Goya... Pois grafitaram o painel, com o dito selvagem «Bonde dos Prostitutos». Isto diz o quê? Que arte é este rabisco «Bonde dos Prostitutos»? Nada, não é nada de nada. Não diz nada, não acrescenta nada. É «arte»? Digam-m,e: isto é «arte»? É que Lisboa, de cima abaixo, está cheioa desta «arte». Solução: repressão. Forte e feita. Repressão.
2 comentários:
Justifica-se o exílio depois de uma valente carga de porrada...
Acredito que há uma maneira de acabar com esse cancro dos grafitis: em primeiro lugar, o grafiteiro só se sente realizado ao ver que o seu escrito permanece gravado na parede. É isso que o regozija. Então, o que há a fazer é criar equipas (de desempregados, porque não?) que corram as cidades em permanência a limpar todos os grafitis, garantindo que nenhum desses borrões permanece visível mais do que 24 horas.
Em segundo lugar, é indispensável um regime penal duríssimo para com estes grafiteiros. Eu aprovaria que fosse possível a um agente da autoridade ter licença para disparar a matar sempre que apanhasse um desses "artistas" a dar largas à sua "arte", mas como isto é exagerado e poderia até servir para estimular uma espécie de "maquis grafiteiro", já me daria por satisfeiro que os "artistas" levassem com uns 50 mil euros de multa, sem hipótese de pena suspensa e com agravamento a duplicar em cada reincidência. Quem não tivesse dinheiro para pagar, seria condenado a um ano de prisão, com trabalhos forçados que consistiriam precisamente em limpar grafitos das paredes.
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