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Na minha opinião, este é o problema mais grave que Lisboa enfrenta. Acham exagerado ou ridículo o que digo? Façam um exercício: saiam de casa, andem 100 metros, circulem o olhar. É quase certo encontrarem um rabisco. Lisboa está toda assim. Um fenómeno de proporções colossais, incontrolável - a limpeza levaria anos, custaria milhões. E limpava-se de um lado e sujavam logo do outro. Faz parte do «jogo». Nunca ninguém foi preso por causa disto... A estátua de S. Vicente já foi limpa e suja várias vezes. É o nosso maior flagelo. Não acreditam? Olhem à vossa volta. Já nos habituámos, não é? O grafito é indolor. Na lógica destes «artistas», há que ir sempre mais longe, ser cada vez mais ousado. A lógica do «cool». Começaram por paredes, já vão nas janelas. Atacaram as igrejas. Depois, os comboios. Depois ainda, sítios cada vez mais alto, no topo dos prédios, nas empenas. Nos últimos tempos, são as carrinhas de distribuição: de carne, de pão, etc. Veja em frente ao Mercado da Ribeira, por exemplo. VEJA. ABRA OS OLHOS. Qualquer dia, vão ser os monumentos, mesmo na fachada. Jerónimos, Sé, Conceição Velha, tudo vai à frente. Por exemplo: o Cais das Colunas já está rabiscado... Sabem qual vai ser o próximo alvo? Montras de lojas (já começou, aliás). E depois? Automóveis particulares. No dia em que, de manhã, vir o seu carro todo rabiscado, não se queixe. Nós avisámos.
Na minha opinião, este é o problema mais grave que Lisboa enfrenta. Acham exagerado ou ridículo o que digo? Façam um exercício: saiam de casa, andem 100 metros, circulem o olhar. É quase certo encontrarem um rabisco. Lisboa está toda assim. Um fenómeno de proporções colossais, incontrolável - a limpeza levaria anos, custaria milhões. E limpava-se de um lado e sujavam logo do outro. Faz parte do «jogo». Nunca ninguém foi preso por causa disto... A estátua de S. Vicente já foi limpa e suja várias vezes. É o nosso maior flagelo. Não acreditam? Olhem à vossa volta. Já nos habituámos, não é? O grafito é indolor. Na lógica destes «artistas», há que ir sempre mais longe, ser cada vez mais ousado. A lógica do «cool». Começaram por paredes, já vão nas janelas. Atacaram as igrejas. Depois, os comboios. Depois ainda, sítios cada vez mais alto, no topo dos prédios, nas empenas. Nos últimos tempos, são as carrinhas de distribuição: de carne, de pão, etc. Veja em frente ao Mercado da Ribeira, por exemplo. VEJA. ABRA OS OLHOS. Qualquer dia, vão ser os monumentos, mesmo na fachada. Jerónimos, Sé, Conceição Velha, tudo vai à frente. Por exemplo: o Cais das Colunas já está rabiscado... Sabem qual vai ser o próximo alvo? Montras de lojas (já começou, aliás). E depois? Automóveis particulares. No dia em que, de manhã, vir o seu carro todo rabiscado, não se queixe. Nós avisámos.
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2 comentários:
com milhares de prédios devolutos e mais uns tantos a caminho, uma população envelhecida, e planeamento urbano inexistente, o maior problema da cidade são os grafittis?
rabiscos versus derrocadas... hmmm...
tem razão senhor "Rui M"
os prédios devolutos,
a cidade velha,
os bairros velhos
são o maior problema
a cidade precisa de renovação intensa
e estes grafitis significam:
PORRA PARA ISTO
estes grafitis incluem muita queixa
muita raiva
gente sem emprego
sem emprego de tempo
com uma vida absurda
numa cidade disfuncional
velha e sem futuro à vista
se nos desprezam bora desprezá-los também
parece ser esse o significado
grave mesmo é o SOS estar escrito na pele de Lisboa e poucos se importarem com isso
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