quarta-feira, 29 de abril de 2009

Isto será verdade?

Recebemos este mail. Não queremos acreditar que seja verdade. Mas, à cautela, aqui o divulgamos. Sem alarmismos. Se calhar é mais um daqueles produtos tóxicos ou falsos que circulam na Net. Uma vez, António Costa disse que «a blogosfera é um submundo». Será que vai desaparecer?
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No dia 5 de Maio, votação no Parlamento Europeu.

Não deixe que o parlamento europeu lhe feche a internet... não haverá volta atrás! Aja agora! O acesso à internet não é condicional . Todos os que têm um site, blog bem como todos aqueles que usam o Google ou o Skype, todos aqueles que gostam de expressar as suas opiniões livremente, investigarem do modo que entendem seja para questões pessoais, profissionais ou académicas, todos os que fazem compras online, fazem amigos online, ouvem música ou vêm videos... Milhões de europeus dependem da internet quer seja directa ou indirectamente no seu estilo de vida. Tirá-la, limitá-la, restringi-la ou condicioná-la, terá um impacto directo naquilo que fazemos. E se um pequeno negócio depender da internet para sobreviver, torná-la inacessível num período de crise como o que vivemos não pode ser bom. Pois a internet que conhecemos está em vias de extinção através das novas regras que a União Europeia quer propôr no final de Abril. Segundo estas leis, os provedores de serviço, ou seja as empresas que nos fornecem a internet, PT, Zon, Clix entre muitas outras, vão poder legalmente limitar o número de websites que visitamos, além de nos poderem limitar o uso ou subscrição de quaisquer serviços que queiramos de algum site. As pessoas passarão a ter uma espécie pacotes de internet parecidos com os da actual televisão. Será publicitada com muitos "novos serviços" mas estes serão exclusivamente controlados pelo fornecedor de internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas. Isto significa que a internet sera empacotada e a sua capacidade de aceder e colocar conteúdo será severamente restringida. Criará pacotes de acessibilidade na internet, que não se adequam ao uso actual que damos à internet hoje. A razão é simples... Hoje a internet permite trocas entre pessoas que não são controladas ou promovidas pelo intermediário (o estado ou uma grande empresa), e esta situação melhora de facto a vida das pessoas mas força as grandes corporações a perderem poder, controle e lucros. E é por isso que estas empresas forçam os políticos "amigos" a agirem perante esta situação. A desculpa é a pirataria de filmes e música, mas as verdadeiras vítimas seremos todos nós, a democracia e a independência cultural e informativa do cidadão. Recentemente, vieram com a ideia que a pirataria de vídeos e música promove o terrorismo para que seja impensável ao cidadão comum não estar de acordo com as novas regras... Pense no modo como usa a internet! Que significaria caso a sua liberdade de escolha lhe fosse retirada? Hoje em dia, a internet é sobre a vida e liberdade. É sobre fazer compras online, reservar bilhetes de cinema, férias, aprendermos coisas novas, procurar emprego, acedermos ao nosso banco e fazermos comércio.Mas é também sobre coisas divertidas como namorar, conversar, convidar amigos, ouvir música, ver humor, ou mesmo ter uma segunda vida. Ela ajuda-nos a expressarmo-nos, inovarmos, colaborarmos, partilharmos, ajuda-nos a ter novas ideias e a prosperar... tudo sem a ajuda de intermediários. Mas com estas novas regras, os fornecedores de internet escolherão onde faremos tudo isso, se é que nos deixarão fazer. Caso os sites que visitamos, ou que nós criámos não estejam incluídos nesses pacotes oferecidos por estas empresas, ninguém os poderá encontrar. Se somos donos de um site ou de um blog e não formos ricos ou tivermos amigos poderosos, teremos de fechar. Só os grandes prevalecerão, com a desculpa de que os pequenos não geram tráfego suficiente para justificar serem incluídos no pacote. Continuaremos a ter a Amazon, a Fnac ou o site das finanças, mas poucos mais. Os telefonemas gratuitos pela internet decerto que acabarão ( como já se passa nalguns países da Europa) e os pequenos negócios e grupos de discussão desaparecerão, sobretudo aqueles que mais interessam, os que podem e querem partilhar a sua sabedoria gratuitamente com o mundo. Se nada fizermos perderemos quase de certeza a nossa liberdade e uso livre da internet. A proposta no Parlamento Europeu arrisca o nosso futuro porque está prestes a tornar-se lei, uma lei quase impossível de reverter. Muitas pessoas, incluindo deputados do Parlamento Europeu que a vão votar positivamente, não fazem a menor ideia do que isto pode querer dizer, nem se apercebem das implicações brutais que estas regras terão na economia, sociedade e liberdade. Estas medidas vêm embrulhadas numa coisa chamada "Pacote das Telecom´s" disfarçando estas leis de algo que apenas é relativo à indústria das telecomunicações. Mas na verdade, tudo não passa de regras sobre o uso futuro da internet. A liberdade está a ser riscada do mapa. Nestas leis propostas, estão incluídas regras que obrigam as Telecoms a informaram os cidadãos das condições em que o acesso à internet é fornecido. Parece ser uma coisa boa, em nome da transparência, mas não passa de uma diversão para poderem afirmar que podem limitar o nosso acesso à liberdade na internet, apenas terão é que informar-nos disso. O futuro da internet está em jogo e precisamos de agir já para o salvar.Diga ao Parlamento Europeu que não quer que estas alterações sejam votadas. Lembre-os que as eleições europeias são em Junho e que a internet ainda nos dá alguma liberdade para que possamos observar e julgar os seus actos no Parlamento. Saiba que não está sozinho(a) nesta luta... Enquanto lê isto, centenas e centenas de outras organizações estão a trabalhar para que esta mensagem chegue a quem de direito. Milhares de pessoas estão também a contactar os seus deputados neste sentido. Ajude-se a si mesmo, colabore e faça o que pode por esta causa... A internet é tão sua como deles... Divulgue esta mensagem o mais que possa... Faça Copy/Paste do texto em baixo e envie aos Deputados do Parlamento Europeu!

Texto:

Dear Deputy
I’d like to draw your attention to the Telecoms Package which I believe will be voted on by the European Parliament committees at the end of March and again on 21 April by all MEPs. I have serious concerns that the changes that the European Parliament is proposing will adversely affect business in the European Union.I understand that the European Parliament is proposing to include changes to the law which will affect my access to the Internet, and which may limit, restrict or place conditions on my ability to access websites and services.I use the Internet every to work, shop, socialise, bank, research, listen to music, enjoy cultural activities, talk to friends and family, order tickets, choose my holidays, pursue my interests and hobbies...and much more. The changes in the law that the European Parliament is proposing will permit my broadband provider to offer me a limited, restricted or conditional service. My concern is that such changes will kill the life of the Internet as we know it, and could have serious, detrimental economic impact on Europe’s economy. I am writing to ask you, as my representative in the European Parliament, to vote to protect our right to trade and do business using the Internet. As we live in a democratic society, we need to openly debate these issues and establish the principles for the Internet as society.Please support amendments which safeguard my rights to access and distribute content, services and applications and reject any text which talks about ‘lawful content’ or about placing limitations, restrictions or conditions on my Internet access. In particular, I would like you to guarantee my rights to freely use the Internet, and ensure that all websites and services are accessible to all users. Yours sincerely ,

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