Por volta dos 12 anos de idade gostava de atravessar o Tejo de barco, o destino não me importava. Podia ser o cais do Porto Brandão de passagem para a Trafaria, quando aí ainda existia uma praia. Ir a Cacilhas onde passeávamos pelo Ginjal ou ir até ao Barreiro que pedia mais tempo na travessia do rio. Pode parecer estranho que o meu desejo fosse ver Lisboa a partir do Tejo como se dela partisse para uma grande viagem mas, efectivamente, era isso que me motivava. Na minha cabeça eu estava a fazer uma grande travessia. A travessia dos Oceanos que os portugueses tinham vergado nas naus e caravelas das aulas de história. Depois crescemos e estas fantasias deixam de ter espaço nas nossas cabeças.
Voltei à infância quando há dias, juntamente com a família, me levaram a passear no Tejo. Eu coleccionava algumas más experiências. Faltava-me uma situação onde tudo corresse bem. A companhia, os ensinamentos de marinhar que nos proporcionou o Romão e os pasteis de nata do Lidl que nos ofereceram no fim da viagem fizeram o dia que procurava. Concluindo, velejar devia ser obrigatório. Não podendo entrar pela total indiscrição desse dia, mostro aqui algumas fotografias do passeio no Maku com Lisboa vista do Tejo.
Voltei à infância quando há dias, juntamente com a família, me levaram a passear no Tejo. Eu coleccionava algumas más experiências. Faltava-me uma situação onde tudo corresse bem. A companhia, os ensinamentos de marinhar que nos proporcionou o Romão e os pasteis de nata do Lidl que nos ofereceram no fim da viagem fizeram o dia que procurava. Concluindo, velejar devia ser obrigatório. Não podendo entrar pela total indiscrição desse dia, mostro aqui algumas fotografias do passeio no Maku com Lisboa vista do Tejo.
1 comentário:
Lindo!
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