Terreiro do Paço vai ter 77 chapéus-de-sol com luz, som e aquecimento
"Todavia, na memória descritiva do projecto, apresentado em Dezembro de 2011, é dito que "a instalação de uma esplanada equipada" seria "totalmente reversível", o que não é o caso. Já na ala oposta, poente, as primeira esplanadas afectas a dois estabelecimentos são sombreadas por chapéus amovíveis que são recolocados de acordo com o horário solar. Também aquelas já dispõem de sistema áudio, mas portátil."
Por Carlos Filipe in Público
O piso da ala nascente da praça foi levantado para a construção de sapatas em betão e instalação de infra-estruturas eléctricas
O piso em laje da ala nascente do Terreiro do Paço, em Lisboa, está novamente a ser levantado para a construção de infra-estruturas de fixação e apoio de 77 grandes chapéus-de-sol que hão-de cobrir as 304 mesas das cinco novas esplanadas dos serviços de restauração e eventos para ali concessionados. Chapéus que não se limitam a fazer sombra, pois estarão também equipados com sistemas incorporados de som e de aquecimento.
Enquanto decorrem os trabalhos de requalificação viária do troço entre as Ruas do Arsenal e da Alfândega, no topo norte da praça - a par da instalação do novo sistema de iluminação pública e mobiliário urbano de apoio aos abrigos dos transportes públicos -, que deverão estar concluídos em Junho, também o piso da ala nascente (do lado do Ministério das Finanças) deverá ser totalmente reposto até ao início do Verão.
Desta vez, o motivo do levantamento das lajes tem a ver com a construção de infra-estruturas de suporte de oito fileiras de chapéus-de-sol para serviço das esplanadas. E ao mesmo tempo que foram colocadas sapatas de betão armado para fixação dos chapéus, abriram-se roços para os cabos eléctricos.
Segundo informação da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), gestora e concessionária dos pisos térreos daquela ala nascente, a primeira fase dos trabalhos deverá ficar concluída no final da próxima semana, prevendo-se que a totalidade das obras esteja concluída em Junho.
Sobre a necessidade de remoção das lajes no espaço público e já fronteiro à placa central, explica aquela entidade que, "para evitar que os guarda-sóis das esplanadas tenham bases exteriores, bem como para que possam ter iluminação, aquecimento e som incorporado, sem colocação de equipamentos nem passagem exterior de fios, optou-se por colocar as bases enterradas, fazendo passar por elas as tubagens necessárias para aqueles efeitos".
Ao pedido de esclarecimento do PÚBLICO, a informação escrita da ATL responde ainda que após os trabalhos as lajes serão recolocadas sem que sejam danificadas.
Longa fileira
A disposição e a dimensão das cinco esplanadas fará com que o espaço fronteiro às arcadas da ala seja praticamente todo preenchido por 304 mesas, com capacidade para acolher 1216 pessoas, mesmo até ao início do torreão. Apenas duas abertas se notam no projecto - uma para o espaço de florista (também dotado de chapéu-de-sol), outra diante do futuro Lisbon Story Centre, o Centro de Interpretação da Baixa Pombalina.
Todavia, na memória descritiva do projecto, apresentado em Dezembro de 2011, é dito que "a instalação de uma esplanada equipada" seria "totalmente reversível", o que não é o caso. Já na ala oposta, poente, as primeira esplanadas afectas a dois estabelecimentos são sombreadas por chapéus amovíveis que são recolocados de acordo com o horário solar. Também aquelas já dispõem de sistema áudio, mas portátil.
As esplanadas, que só deverão abrir em 2013, como anunciou em Junho o presidente da ATL, Vítor Costa, darão apoio à actividade de cinco estabelecimentos de restauração e bebidas (uma cervejaria, um restaurante, dois cafés e um bar), com uma área total de implantação superior a 5100 m2 nos pisos térreo e sobreloja, e que terão como equipamento-âncora o Lisbon Story Centre, com mais de 2000 m2.
Fazem ainda parte do equipamento de atracção turística da zona uma loja de flores, um espaço dedicado às artes do espectáculo, um espaço comercial/show-room, que engloba as instalações sanitárias destinadas ao público.
O edifício do torreão que remata a ala nascente não foi desafectado do Ministério das Finanças, mas apenas o seu piso térreo, que será uma espécie de sala de visitas da cidade, dedicada a eventos e exposições.
"Todavia, na memória descritiva do projecto, apresentado em Dezembro de 2011, é dito que "a instalação de uma esplanada equipada" seria "totalmente reversível", o que não é o caso. Já na ala oposta, poente, as primeira esplanadas afectas a dois estabelecimentos são sombreadas por chapéus amovíveis que são recolocados de acordo com o horário solar. Também aquelas já dispõem de sistema áudio, mas portátil."
Por Carlos Filipe in Público
O piso da ala nascente da praça foi levantado para a construção de sapatas em betão e instalação de infra-estruturas eléctricas
O piso em laje da ala nascente do Terreiro do Paço, em Lisboa, está novamente a ser levantado para a construção de infra-estruturas de fixação e apoio de 77 grandes chapéus-de-sol que hão-de cobrir as 304 mesas das cinco novas esplanadas dos serviços de restauração e eventos para ali concessionados. Chapéus que não se limitam a fazer sombra, pois estarão também equipados com sistemas incorporados de som e de aquecimento.
Enquanto decorrem os trabalhos de requalificação viária do troço entre as Ruas do Arsenal e da Alfândega, no topo norte da praça - a par da instalação do novo sistema de iluminação pública e mobiliário urbano de apoio aos abrigos dos transportes públicos -, que deverão estar concluídos em Junho, também o piso da ala nascente (do lado do Ministério das Finanças) deverá ser totalmente reposto até ao início do Verão.
Desta vez, o motivo do levantamento das lajes tem a ver com a construção de infra-estruturas de suporte de oito fileiras de chapéus-de-sol para serviço das esplanadas. E ao mesmo tempo que foram colocadas sapatas de betão armado para fixação dos chapéus, abriram-se roços para os cabos eléctricos.
Segundo informação da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), gestora e concessionária dos pisos térreos daquela ala nascente, a primeira fase dos trabalhos deverá ficar concluída no final da próxima semana, prevendo-se que a totalidade das obras esteja concluída em Junho.
Sobre a necessidade de remoção das lajes no espaço público e já fronteiro à placa central, explica aquela entidade que, "para evitar que os guarda-sóis das esplanadas tenham bases exteriores, bem como para que possam ter iluminação, aquecimento e som incorporado, sem colocação de equipamentos nem passagem exterior de fios, optou-se por colocar as bases enterradas, fazendo passar por elas as tubagens necessárias para aqueles efeitos".
Ao pedido de esclarecimento do PÚBLICO, a informação escrita da ATL responde ainda que após os trabalhos as lajes serão recolocadas sem que sejam danificadas.
Longa fileira
A disposição e a dimensão das cinco esplanadas fará com que o espaço fronteiro às arcadas da ala seja praticamente todo preenchido por 304 mesas, com capacidade para acolher 1216 pessoas, mesmo até ao início do torreão. Apenas duas abertas se notam no projecto - uma para o espaço de florista (também dotado de chapéu-de-sol), outra diante do futuro Lisbon Story Centre, o Centro de Interpretação da Baixa Pombalina.
Todavia, na memória descritiva do projecto, apresentado em Dezembro de 2011, é dito que "a instalação de uma esplanada equipada" seria "totalmente reversível", o que não é o caso. Já na ala oposta, poente, as primeira esplanadas afectas a dois estabelecimentos são sombreadas por chapéus amovíveis que são recolocados de acordo com o horário solar. Também aquelas já dispõem de sistema áudio, mas portátil.
As esplanadas, que só deverão abrir em 2013, como anunciou em Junho o presidente da ATL, Vítor Costa, darão apoio à actividade de cinco estabelecimentos de restauração e bebidas (uma cervejaria, um restaurante, dois cafés e um bar), com uma área total de implantação superior a 5100 m2 nos pisos térreo e sobreloja, e que terão como equipamento-âncora o Lisbon Story Centre, com mais de 2000 m2.
Fazem ainda parte do equipamento de atracção turística da zona uma loja de flores, um espaço dedicado às artes do espectáculo, um espaço comercial/show-room, que engloba as instalações sanitárias destinadas ao público.
O edifício do torreão que remata a ala nascente não foi desafectado do Ministério das Finanças, mas apenas o seu piso térreo, que será uma espécie de sala de visitas da cidade, dedicada a eventos e exposições.
Sem comentários:
Enviar um comentário