quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O 28.





Na minha biblioteca... «A beleza de Lisboa - Eléctrico 28, uma viagem na História»
Chegou este mês às livrarias o livro que lhe dá a conhecer a beleza de Lisboa com uma viagem na história. Uma viagem ao passado, no presente com a ajuda do eléctrico 28. Um livro editado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda e que resulta de uma associação da autora Nysse Arruda, ao "atelier" de "design" de Henrique Cayatte, e à fotógrafa Clara Azevedo. Uma obra de referência para os habitantes locais e turistas que visitam a cidade e que, a bordo do eléctrico 28, percorrem uma rota com grande significado histórico na capital.


"A ideia foi produzir um livro com um "design" contemporâneo e arrojado, muito bem ilustrado e com tiragens em versões em português e inglês. A autora pretende (...) ampliar a divulgação do turismo histórico e cultural da cidade de Lisboa, detalhando cada um dos monumentos que pontuam a rota do "28", datados desde o século XII até o século XIX, bem como os museus, os teatros, os miradouros e os jardins que se encontram no percurso e todos os factos históricos relevantes que tiveram lugar em um ou outro ponto do percurso, somando assim cerca de 2.500 anos de História da cidade de Lisboa.


Pretende-se ainda transmitir as vivências quotidianas da cidade e as manifestações culturais e sociais como, por exemplo, a tradicional Feira da Ladra e as festas de Santo António, sem esquecer de referenciar as personalidades culturais, como o poeta Fernando Pessoa, ou mesmo a evocação da Lisboa Queirosiana", diz o site da livraria Bertrand.


Sabia por exemplo, que a Sé de Lisboa é «...o único edifício românico-gótico da capital portuguesa»? (pág.32), ou que Lisboa é «uma das cidades mais antigas da Europa, habitada e visitada há mais de três milénios...» (pág.12). A completar o conteúdo editorial do livro, inclui-se um capítulo com a História e os detalhes técnicos sobre o próprio eléctrico 28 como também dados sobre a criação da rede de eléctricos da Carris no início do século passado e um historial da própria empresa. A finalizar também fazem parte um mapa do percurso, a lista das paragens e ainda uma lista com todas as moradas, contactos e horários de funcionamento dos monumentos e sítios citados no texto.


Refiro ainda que a edição deste livro por parte da INCM «marca o início de um projecto que visa dar a conhecer aos portugueses e cidadãos de outros países alguns dos locais mais emblemáticos de Portugal...», refere Estêvão de Moura, presidente do Cons. Admin. da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Já José Manuel Silva Rodrigues, presidente do Cons.Admin. da Carris, lembra que «a publicação de uma obra sobre o Eléctrico 28 reveste-se, sem dúvida, de grande interesse, não apenas nacional, mas também internacional, porque o "28" faz parte integrante da imagem e da vida de Lisboa».


A jornalista Nysse Arruda é a autora do livro que já faz parte da minha biblioteca e em declarações à TVI24, disse que «as pessoas que lerem o livro vão-se aperceber que podem conhecer a história e as belezas de Lisboa, só com um bilhete de eléctrico na mão. É a bordo do 28 que se descobrem muitos dos segredos de Lisboa e muita da sua monumentalidade», explicou a autora do livro, que tem uma capa 3D da autoria do designer Henrique Cayatte.

(in «Diário do Tripulante»).

1 comentário:

Anónimo disse...

olá,

deveriam incluir no livrito uma nota sobre a dificuldade que é andar nesse 28 sem sr roubado por um dos Srs carteiristas que impunemente "trabalham" na cidade.

Já cheguei a contar 7 carteiristas em acção no eléctrico 28, sim, ao mesmo tempo.

Toda a gente os conhece (polícia guarda freios, população.

Estes Srs. já deram entrevistas para a SIC e Visão, já disseram publicamente que "ganham" 200 euros por casa hora de "trabalho", um deles até tem um BMW comprado com o dinheirito de tão nobre "profissão".

Os guarda freios que lhes fazem frente, enfrentam sanções disciplinares por parte da Carris e "esperas" violentas por parte destes grupos de (in)prestáveis trabalhadores.

Quem se atreve a denuncia-los in loco é violentamente ameaçado "eu conheço-te e não te vou esquecer" - dizem eles. Quem os denuncia à polícia fica "obrigado" a comparecer em 1001 conversas burocráticas e inúteis e, imaginem só, fica também obrigado a comunicar à polícia qualquer mudança de morada sob risco de pagar multa por não comparecer nos dias e horas marcados nas 200 convocatórias que nos deixam na caixa de correio. Bem, são só 146 euros de multa por cada falta, não quererão os Srs. Carteiristas pagar tão simbólica quantia com menos do que uma hora do seu difícil e suado trabalho?

Assim se vive em Lisboa!