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Quem passa pela rotunda do bairro Belo Horizonte (antiga Curraleira), nas Olaias, em Lisboa não fica indiferente quando vê um cavalo a pastar numa rotunda preso por uma corda amarrada a um ferro. Pertence à criação de cavalos de Nélson Oliveira, em plena cidade. Uma actividade a que está ligado desde sempre e que trespassa gerações, "desde o avô".
Hoje em dia, a quinta de Nélson não é mais do que alguns boca-dos de terra relvada separada por betão e por estradas. "Isto anti- gamente era só pasto, depois é que destruíram tudo. Uma pessoa agora para ter um cavalo tem de andar à procura de meia dú- zia de terrenos, por isso, estou sempre a mudá-los de lugar porque vão ficando sem pasto", disse ao DN. Tem 20 cavalos, que todas as noites são guardados num barracão.
Nélson conta que a polícia só entra em acção quando os cavalos pastam na rotunda, por causa do trânsito. Ou quando um deles foge e se passeia de madrugada pela cidade, como aconteceu na semana passada...
Confessou ao DN que não tem vergonha de ter a quinta no meio de um bairro em Lisboa, porque gosta do que faz. "Isto é a minha vida. Um dia que isto acabar, vou para outro lado." Seja para onde for. No campo ou na cidade.
(in «Diário de Notícias»).
Quem passa pela rotunda do bairro Belo Horizonte (antiga Curraleira), nas Olaias, em Lisboa não fica indiferente quando vê um cavalo a pastar numa rotunda preso por uma corda amarrada a um ferro. Pertence à criação de cavalos de Nélson Oliveira, em plena cidade. Uma actividade a que está ligado desde sempre e que trespassa gerações, "desde o avô".
Hoje em dia, a quinta de Nélson não é mais do que alguns boca-dos de terra relvada separada por betão e por estradas. "Isto anti- gamente era só pasto, depois é que destruíram tudo. Uma pessoa agora para ter um cavalo tem de andar à procura de meia dú- zia de terrenos, por isso, estou sempre a mudá-los de lugar porque vão ficando sem pasto", disse ao DN. Tem 20 cavalos, que todas as noites são guardados num barracão.
Nélson conta que a polícia só entra em acção quando os cavalos pastam na rotunda, por causa do trânsito. Ou quando um deles foge e se passeia de madrugada pela cidade, como aconteceu na semana passada...
Confessou ao DN que não tem vergonha de ter a quinta no meio de um bairro em Lisboa, porque gosta do que faz. "Isto é a minha vida. Um dia que isto acabar, vou para outro lado." Seja para onde for. No campo ou na cidade.
(in «Diário de Notícias»).
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1 comentário:
Eu conheço muito bem estes cavalos de vista, são uns 5 ou 6 que por lá andam, é interessante ver que além de betão existe a natureza em Lisboa.
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