Os incêndios ateados por mão criminosa em habitações e carros aumentaram 24% este ano, na zona de Lisboa, comparativamente com 2008. Os dados são da Polícia Judiciária e mostram uma nova e preocupante realidade que contrasta com as estatísticas em termos nacionais.
Se em todo o continente os incêndios urbanos investigados por suspeita de crime, entre 1 de Janeiro e 31 de Agosto, até diminuíram (de 792 para 761), em Lisboa aumentaram drasticamente para 104 ocorrências. O aumento semelhante apenas aconteceu no Centro do País, Braga e Leiria.
Segundo fonte oficial da directoria de Lisboa da PJ, 'trata-se de um fenómeno novo associado a actos de vandalismo de gangs muito violentos e que em muitos casos acontecem por vingança' Em Lisboa, este ano, registaram--se 48 casos de fogo posto em edifícios e 56 em viaturas. Quanto a detidos o número aumentou, também em Lisboa, de três para 19. Mas apenas três incendiários estão em prisão preventiva.
Já no que toca a fogos florestais, o aumento criminal é ainda maior: 60% a nível nacional, comparando 2008 com 2009. No total, foram registados 1034 incêndios no continente, contra 689 no ano passado. Os detidos pela PJ mais do que triplicaram: dos 22 incendiários, oito estão presos preventivamente.
A nível de ocorrência, só no Norte, os casos investigados pela Judiciária e que concluíram ter havido mão criminosa quase triplicaram, de 57 para 141. Em Lisboa o aumento é residual: apenas mais seis casos registados no primeiro semestre deste ano.
A tendência é explicada com uma nova metodologia preventiva usada pela Judiciária, a título experimental. 'Fizemos uma lista com os indivíduos com antecedentes recentes por fogo posto e vigiámos os seus passos. Funcionou como medida dissuasora, já que os estudos mostram que os incendiários têm tendência a repetir os actos', revelou a mesma fonte. A experiência abrangeu 16 concelhos e dado o êxito alcançado poderá ser progressivamente alargada a todo o País. («Correio da Manhã»).
Se em todo o continente os incêndios urbanos investigados por suspeita de crime, entre 1 de Janeiro e 31 de Agosto, até diminuíram (de 792 para 761), em Lisboa aumentaram drasticamente para 104 ocorrências. O aumento semelhante apenas aconteceu no Centro do País, Braga e Leiria.
Segundo fonte oficial da directoria de Lisboa da PJ, 'trata-se de um fenómeno novo associado a actos de vandalismo de gangs muito violentos e que em muitos casos acontecem por vingança' Em Lisboa, este ano, registaram--se 48 casos de fogo posto em edifícios e 56 em viaturas. Quanto a detidos o número aumentou, também em Lisboa, de três para 19. Mas apenas três incendiários estão em prisão preventiva.
Já no que toca a fogos florestais, o aumento criminal é ainda maior: 60% a nível nacional, comparando 2008 com 2009. No total, foram registados 1034 incêndios no continente, contra 689 no ano passado. Os detidos pela PJ mais do que triplicaram: dos 22 incendiários, oito estão presos preventivamente.
A nível de ocorrência, só no Norte, os casos investigados pela Judiciária e que concluíram ter havido mão criminosa quase triplicaram, de 57 para 141. Em Lisboa o aumento é residual: apenas mais seis casos registados no primeiro semestre deste ano.
A tendência é explicada com uma nova metodologia preventiva usada pela Judiciária, a título experimental. 'Fizemos uma lista com os indivíduos com antecedentes recentes por fogo posto e vigiámos os seus passos. Funcionou como medida dissuasora, já que os estudos mostram que os incendiários têm tendência a repetir os actos', revelou a mesma fonte. A experiência abrangeu 16 concelhos e dado o êxito alcançado poderá ser progressivamente alargada a todo o País. («Correio da Manhã»).
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