sábado, 18 de julho de 2009

Pátio dos Canhões, um museu dentro de um museu.

.








.
A história das guerras portuguesas aos quadradinhos.
.
.
Em 1151, o Bispo D. Gilberto, antigo Cruzado, contratou o auxílio de nova armada de Cruzados, da Inglaterra. Afonso foi por terra cercar Alcácer, enquanto a frota inglesa entrou no Sado, a fechar o cerco pelo rio. A resistência dos Mouros foi muito forte e Afonso e os Cruzados ingleses levantaram o infrutífero assédio.
Em 1157, pela segunda vez é posto cerco a Alcácer, por mar e por terra. Pela terceira vez a fortaleza do castelo e o heroísmo dos defensores faz voltar o Rei de Portugal a terras cristãs sem resultado.
Mas, Afonso Henriques, infatigável, volta a atacar Alcácer. Posto o cerco em meados de Abril, após sessenta dias de incessantes combates, assaltado só por tropas portuguesas, sem auxílio de navios de Cruzadas, o forte castelo do Sado é tomado à viva força a 24 de Junho de 1158.
.


.
.
.
.


.
.


.
.
.
.
Arrependido da sua generosidade, Bahadur Xá pretendeu reaver Diu, mas foi vencido e morto pelos portugueses, seguindo-se um período de guerra entre estes e a gente do Guzerate que, em 1538, veio pôr cerco a Diu. Coja Sofar, senhor da Cambaia, aliado aos turcos de Sulimão Paxá, tendo-se, então, deparado com a heróica resistência de António Silveira. Um segundo cerco será depois imposto a Diu, pelo mesmo Coja Sofar, em 1546, saindo vencedores os portugueses, comandados em terra por D. João da Silveira e, no mar, por D. João de Castro. Pereceram nesta luta o próprio Coja Sofar e D. Fernando de Castro (filho do vice-rei português).
Depois deste segundo cerco, Diu foi de tal modo fortificada que pôde resistir, mais tarde, aos ataques dos árabes de Mascate e dos holandeses (nos finais do século XVII). A partir do século XVIII, declinou a importância estratégica de Diu, que veio a ficar reduzida a museu ou marco histórico da sua grandeza comercial e estratégica de antigo baluarte nas lutas entre as forças islâmicas do Oriente e as cristãs do Ocidente.
Diu permaneceu na posse dos portugueses desde 1535 até 1961, vindo a cair na posse das tropas da União Indiana, que invadiram todo o antigo Estado Português da Índia, no tempo de Nehru.
.


.
Descoberta do Brasil pelos portugueses.
.
.
.
.
.

.
Luta heróica do Augusto Castilho.
.
.
.












.
A cidade de Luanda foi capturada em 1648 aos holandeses por Salvador Correia Sá e Benevides (1602-1681), que em 1647 fora nomeado governador de Angola.
.




.
A Batalha do Montijo foi travada nas proximidades da localidade com aquele nome, na província de Badajoz. Resultou de uma incursão levada a cabo pelo exército do Alentejo, comandado pelo governador das armas Matias de Albuquerque.
.
.

.
Ao saírmos do Pátio dos Canhões para regressarmos ao interior do Museu Militar deparámos com estes painéis de azulejos de Rafael Bordalo Pinheiro... num estado lastimoso.

Sem comentários: