BOOM (efeitos colaterais em Lisboa).

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A capital do país acaba de receber jovens de todas as nacionalidades que vieram assistir e participar no Boom, festival que decorreu em Idanha-a-Nova, de 11 a 18 de Agosto durante a lua cheia.

“O Boom é um festival multidisciplinar, transgeracional e intercultural. É um acontecimento multidisciplinar pois cruza diversas correntes artísticas, como pintura, escultura, land art, instalações interactivas, música, vídeo arte, galeria de artes plásticas ou graffiti. As propostas artísticas são complementadas por um vasto cartaz de conferências, workshops, tertúlias e apresentações de temas como metodologias de ciência alternativa, exobiologia, cultura visionária, culturas ancestrais, espiritualidade, gnosticismo, antropologia, psicologia da consciência, paganismo ou inteligência emocional.”

Uma capital europeia digna desse nome tem de receber nas melhores condições todos os que a visitam. Através de um sofisticado aparelho logístico e do reforço da sua oferta hoteleira, Lisboa acolheu de braços abertos estes povos e tribos de outras paragens. Com toda a generosidade das grandes capitais, Lisboa permitiu que os participantes num festival de Idanha-a-Nova se instalassem livremente em vários locais, do Miradouro de Santa Catarina, onde se entregarem ao campismo, à Ribeira das Naus, passando pelo Campo das Cebolas.

Nós não queremos ser aborrecidos nem maçar quem manda, mas montar uma tenda no Miradouro de Santa Catarina não será assim um bocadinho para o excessivo? Ou será que nem sequer esta pergunta poderemos fazer? Então, nesse caso, permitimo-nos reclamar também o nosso direito à perplexidade. À perplexidade que se impõe, singela e crua: O QUE É ISTO?

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Miradouro de Santa Catarina

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Campo das Cebolas





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Da Ribeira das Naus ao Cais do Sodré

Grupo MALAMALAKA
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