
Mercado Chão do Loureiro vai ligar Chiado ao Castelo
por CARLOS DIOGO SANTOS
A transformação do antigo Mercado Chão do Loureiro, junto ao Largo do Caldas, num silo de estacionamento para cerca de 200 veículos, custará à autarquia mais 1,4 milhões de euros do que estava inicialmente previsto.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o vereador Fernando Nunes da Silva, responsável pelo pelouro das Obras e Mobilidade visitaram ontem de manhã o local e explicaram que para além de facilitar o trânsito automóvel a intervenção será vital para a ligação pedonal entre dois pontos nobres da cidade.
O investimento na ordem dos quatro milhões de euros insere-se no projecto de ligação pedonal entre o Chiado e o Castelo e terá uma superfície comercial no piso térreo e um restaurante em vidro no terraço - um miradouro.
Para António Costa, é fulcral que a travessia pedonal pela Rua da Vitória culmine com esta estrutura, "que liga a Baixa à zona do Castelo". O autarca lembrou ainda que entre as duas colinas haverá soluções mecânicas para facilitar a mobilidade dos mais velhos ou de quem tem problemas de saúde: "Nas escadinhas da Madalena, bem como onde existirem situações de desnível, serão colocados elevadores", disse.
Questionado sobre o aumento do preço final da obra, inicialmente previsto em menos 1,4 milhões de euros, António Júlio Almeida, presidente da EMEL, referiu que a diferença se deve a opções tomadas posteriormente e que tornarão o edifício "eco-suficiente". "Um dos seis andares estará adaptado a carros eléctricos. Isso será muito útil no futuro", justificou.
Março é o mês previsto para a conclusão da obra, mas "tudo poderá ser antecipado", sublinhou Rui Moreira, da empresa de construção Civil Soares da Costa.
Já a travessia pedonal só deverá estar completa mais tarde. "Esperamos que tudo esteja pronto antes do Verão do próximo ano", disse Fernando Nunes da Silva.
(Diário de Notícias).
Enquanto as obras andam, e estão a andar a bom ritmo (das 07 ás 20:00 horas de 2.ª a 6.ª feira). Gostaria de saber se vão existir algumas benesses a quem vive junto ao edificio (e elevador) nomeadamente na redução de custos das avenças em estacionamento.
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