











Publicidade a produtos de limpeza e higiene. Fotografia sem data. Produzida durante a actividade do Estúdio Mário Novais: 1933-1983.



O que é a Ongoing
Esta árvore também é património.
Está em ruínas o que resta do mirante de onde D. Pedro V assistiu à passagem do primeiro comboio em 1856. O terreno abandonado serve de pasto a uma dúzia de cavalos. Em 1919 as empresas Sousa & Ciª e João Rocha, associaram-se e formaram uma poderosa indústria. Entre escombros e entulho ainda resistem alguns vestigios da SNS - Fábrica Nacional de Sabões, que resultou da união de várias indústrias. Era daqui que saíam as marcas Sonasol, Margarina Extra, Sabonete Beato. A produção atingiu o seu auge nos anos 40 tendo a SNS então adquirido este terreno sob a designação de “Quinta do Brito”. Foram demolidas todas as estruturas do antigo solar, para dar lugar a uma enorme unidade fabril.
É comovente como (não) tratamos o nosso património.
Reportagem EXCELENTE! Já mandaram para a Ongoing? Eles têm agora um prédio "à maneira", na colina de São Francisco, ao lado da CGTP;-)
ResponderEliminarAnd going on... to the ruin...
ResponderEliminarExcelente reportagem...é muito com orgulho que contribuo para este blogue...
Com LUZ
G;-)~
Referentes a este reportagem sobre a fabrica de sabão..sabem me dizer qual é a situação do terrenos hoje em dia? obrigada
ResponderEliminarAcabaram com uma unidade fabril que empregava 1500 pessoas, para criar um grupo economico, que não deve empregar nem metade das pessoas..
ResponderEliminarÉ este o nosso país..
Fiquei muito impressionado por encontrar isto!
ResponderEliminarOntem, vi aquela torre linda e rebrilhante, a fábrica de sabões em pleno funcionamento, uns duzentos operários a sair da fábrica ao apito das 5 horas da tarde!
Deviam ter estado comigo na Cinemateca Portuguesa, a rever o filme de António Macedo, "A Revelação" (1969).
Só os cavalos parecem os mesmos, e aquela árvore magnífica permanece, mas sujíssima.
Existe aqui alguma confusão, a ONGOING não é o culminar da SNS...nem a SNS se desfez para dar lugar à segunda..
ResponderEliminarMas que grande confusão que para aqui vai. Não sei a partir de que data, mas quando se deu o 25 de Abril já há muito tempo que a família Rocha dos Santos era minoritária na SNS. Quem mandava era a sócia maioritária Maria Helena Marques de Sousa Beirão da Veiga. E foi ela quem levou a empresa à falência. Se a memória não me falha, os Rocha dos Santos tinham 40% do capital.
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